quinta-feira, 10 de outubro de 2013

25!




Firme e forte, cheguei aos 25!
Hoje, por acaso, li em algum lugar alguma coisa sobre o nosso corpo envelhecer alheio à nossa vontade e nossa alma só envelhecer se assim permitirmos. Daí, eu fui filosofar: quanto ao meu estado geral de saúde, mesmo sempre adiando um check up e tirando a eventual ressaca, não tenho do que reclamar. A minha alma, na flor da idade e à flor da pele como sempre foi, tá beirando os 22. Talvez isso explique o absurdo de juízo que uma galeeeeera me desejou (rs). Mas fazendo uma autocrítica, porque com as bodas me tornei um mestre nisso, talvez ainda falte um pouco de maturidade pra chegar aos 30. Mas isso já está sendo trabalhado, sem neurose e sem grilo. 'Suave na nave, de boa na lagoa, de leve na neve, style no baile, sossegado, solteiro, tranquilo, sozinho não vou ficaaaaaaaaaar... ♫' e a porra dessa música impregna meeermo, maluco! kkk
Pra não fazer drama e dizer que bateu uma crise, só vou dizer que junto com os 25 vem também a constatação avassaladora de uma grande verdade: O TEMPO VOA! E de repente já é setembro outra vez. Não é saudade, porque pra mim a vida é dinâmica e nunca lamento o que se perdeu - mas é sem dúvida uma sensação muito clara de que a vida escorre talvez rápida demais e, a cada momento, tudo se perde ou SE GANHA, pra terminar sendo um pouquinho mais otimista do que nosso imortal Caio Fernando Abreu. ;)
Obrigado a todos pelas felicitações. Abraçããão!





* De 29/09/2013, quando fiz 25 anos de vida, a Hebe 1 ano de morte, e o Diego Xerez caiu e rasgou os queixos horas depois dessa foto. Texto copiado e colado do facebook só pra não deixar esse blog morrer.

sexta-feira, 1 de março de 2013

O POP não poupa ninguém!

nem o papa, já previa Humberto Gessinger. Para os católicos apostólicos romanos extremistas só essa foto já é motivo de afronta. Que seja! Nunca falei sobre religião porque respeito o direito à crença de todo mundo, mas religião se discute sim, principalmente quando é usada para discriminar o comportamento alheio e quando se põe como barreira frente as novas tecnologias que bem sabido, é para o bem de todos.
Sou católico de herança, não vou a missa, não gosto de igreja, nem de padre, nem de papa e nem de todas essas categorias e subcategorias que existem ninguém sabe bem pra quê. Se Deus existe e é onipresente, eu não preciso ir a missa, se eu posso conversar diretamente com Ele nas minhas orações não preciso de intercessor, se o padre é humano e pecador assim como eu, porque eu tenho que confessar a ele os meus pecados, porque ele pode me julgar e me punir, se Deus é supremo e só cabe a Ele o julgamento? São questionamentos bem primários ainda criança e obrigado a ir ao catecismo, já eram meus e ninguém nunca me explicou!
Qual o porquê das evangélicas só usarem saias, não cortarem os cabelos e não usarem maquiagem? Porque não comer carne vermelha nas sextas-feiras? Eu devo amar o próximo, desde que de sexo diferente. Eu tenho que ir a missa aos domingos, mesmo sem querer, mesmo com preguiça, tenho que me ajoelhar, fechar os olhos, pedir e agradecer.
                  Não contribuo com o dízimo e não tenho medo de ser expulso do céu, acredito na solidariedade das pessoas, na boa vontade e contribuo com isso quando faço um trabalho bem feito, quando ajudo a quem precisa, quando oferto uma palavra de conforto, quando provoco riso em alguém! Pra mim, toda essa simbologia é estúpida e entra em desacordo com uma conhecida passagem bíblica: A FÉ SEM OBRAS É MORTA!
                  Eu não acredito e nem glorifico e nem dignifico um papa que vive cercado de ouro e jóias em um casarão com zilhões de quartos e salas e antessalas e seguranças, enquanto se mata e se morre de fome e de sede na   Etiópia. Eu não confio em pastor exorcista que de má fé lucra 2 bilhões as custas da boa fé alheia. Eu não atribuo a Deus o emprego que perdi, aquele concurso que eu não passei ou aquela pessoa que me deixou.
                 Acredito em mim, na minha força de vontade e em tudo que eu desejo e que posso conseguir desde que EU me esforce! Acredito também  em alguma coisa maior (cósmica, astral, sei-lá-que-porra) que possa interferir de algum modo positivamente ou não, no rumo das coisas, muitos chamam de coincidências, destinos, oportunidades...eu chamo de Deus, por força do hábito e por não haver melhor palavra, mas sei que até para as coincidências e os destinos e as oportunidades surgirem, eu tenho que dá uma forcinha e estar disposto, porque é bem verdade sim, a fé sem obras realmente é morta. 
                  A crença, para a maioria, é uma necessidade, seja Deus ou seja Buda, as pessoas precisam ter algo para que possam compartilhar e atribuir seus próprios fracassos. O que eu queria deixar bem claro é que crer, não crer, crer de outra forma, não nos torna melhores ou piores pessoas. Eu não preciso impor minhas crenças ou descrenças a ninguém, se todo mundo cresse sozinho não teríamos tantos problemas. Se todo mundo exercitasse sua espiritualidade no conforto do seu lar, não teríamos igrejas, padres, pastores e outras tantas instituições que querem neutralizar pela fé os nossos desejos, que querem ditar e julgar e discriminar pela fé o nosso comportamento e pela fé, querem escolher quem a gente deve amar.
                   Enfim, não é o que temos, é utópico, como quase tudo que eu desejo.

"será que nunca faremos se não confirmar, a incompetência da américa católica que sempre precisará de ridículos tiranos?  
será que será que será que será, será que esta minha estúpida retórica terá de soar, terá que se ouvir por mais mil anos? ♫ "

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Carnaval de Olinda ou Feliz 2013!


Porque pra mim o ano só começa depois do carnaval, que esse ano foi em Olinda e essa foto é pra vocês sentirem a pressão que foi e o quanto eu sofri! RÁ! A foto mais precisamente foi tirada na 'Casa do Dudu' na Av. 13 de maio de Olinda, que é a NOSSA avenida. Como minhas resoluções de ano novo começam agora, uma delas é ser mais presente por aqui e eu vou começar falando do meu carnaval que foi lindo e eu já fico com os olhos mareados de saudade só de lembrar.
Enfim, Olinda é pros solteiros como eu, o paraíso! Ferveção, agitação, animação, orgia e muitos gays bonitos e solteiros de todas as partes do mundo afim de pegação.Eu comecei tímido, vendo a galera se dar bem e eu nada, até que uma bicha amiga me deu o toque o close que se dá em Olinda é diferente do close que se dá em boates, e entendido o recado, eu comecei a me vender! Claro que com o subterfúgio do álcool, eu lucrei bastante. Bastante mesmo, não posso dizer a quantidade exata, porque eu nem mesmo sei, nem vou dizer a média, que eu não quero sair de mais rodado que a catraca do Grande Circular de Fortaleza. Mas gente, foram muitos! E dos que eu lembro, eram do mais alto gabarito!
Peguei três estrangeiros com meu simples 'hi, blue eyes!', treinei meu francês, peguei marinheiros, romanos, Jack Sparrow's, índios, cangaceiros, Peter Pan's, uns tantos de chapéu Panamá (que foi o item coringa do carnaval) e uns outros tantos sem fantasias. Troquei contato com poucos, porque pra mim carnaval é uma coisa muito dinâmica e encontrar o homem da minha vida principalmente na orgia de Olinda é tipo 'thank you, mario, but your princess in in another castle' da nossa geração. Pros homens muito lindos que não me olhavam, eu jogava confetes e gritava: ' é muita areia, mas faço duas viagens'! Deu certo algumas vezes, quando não, eu ganhei lindos sorrisos de consolação. Quando meus confetes acabavam, eu e minha quadrilha se amontoávamos perto de um isopor de cerveja e nos vendíamos igualmente. Fui fantasiado de rei dois dias, os gringos perguntavam: 'king or queen?' e eu com meu inglês primário respondia: 'what do you want and i will be' ou então 'king' ou então 'queen' e quando não valia a pena, eu simplesmente não respondia e tirava a coroa. 
Muito bloquinho de frevo mas o que eu mais gostei foi esse que tinha a seguinte marchinha:
                                      -  Alô polícia, meu baseado é uma delícia! ♫
Como previa Chico Buarque: ' Carnaval, desengano...Deixei a dor em casa me esperando...', eu encontrei meu ex com o namorado. Um ex que eu não queria mais, que agora que ele não me quer eu quero, diga-se de passagem. Mas bobagem, falei normal e ele me encontrou duas vezes acompanhado de duas pessoas diferentes. Enchi o pulmão de alegria porque sei que ele se importou, um pouquinho talvez..será? Whatever,  pelo menos eu não tava só e nem fiquei só um minuto naquelas ladeiras. Só eu estou agora, mas isso é assunto pra alguma postagem depressiva no meio da quaresma, ou não, que no balanço das horas tudo pode mudar. Enfim, são muitas coisas num carnaval pra caber numa postagem só, o que eu quero deixar bem claro é que todo gay que tá perdido na vida, sem eira nem beira, sem lenço, sem documento, sem dono e desprendido de qualquer envolvimento com quem quer que seja, assim como eu, deve conhecer o carnaval de Olinda, que lá todo mundo se acha. Na terça de carnaval, ainda teve o Caetano, que cantou todas as músicas que eu vinha escutando na viagem, inclusive 'A filha da Chiquita Bacana', FOI LINDO!
E nessa última foto, eu sou esse rei ou rainha, que tá pensando em como chegar  naquela igreja láááááá em cima.

' a gente se embala, se embola, simbora só para na porta da igreja,
a gente se olha, se beija, se molha de chuva, suor e cerveja...♫'

Beijo pra vocês!